Pensar em quantos olhares se perderam
na calmaria deste rio
numa tarde de sol e de Verão
em que o vento fustiga os cabelos
e os sentidos.
Tantas vezes
os olhos pedem o vazio
a liberdade do céu aberto
para lá do mar.
Um rio-mar
um céu aberto
para vir à tona e respirar.