Enfim, chegámos à ponta.
Ponta do cabo,
ponta do lago,
ponto final,
ponto de retorno
ao quente conforto
de um final de dia
nas montanhas.
Os passos seguiam-se
uns aos outros
sem hesitação,
sem perderem de vista
o branco
da neve
misturado com as folhas
caídas
por entre os sons
tímidos
da floresta desnuda no
Inverno.
Na ponta,
ponta do cabo,
ponta do lago,
ponto final do passeio
antes do retorno,
espreitámos o voo
da águia
por entre as árvores,
olhando o lago.
Seguimos as pegadas
de volta,
nossas e dos bichos
da floresta.
Longe da ponta,
o lago gelado acompanhava
os nossos passos
cansados e felizes
de regresso ao aconchego
do ponto final
do dia.
(17 de Janeiro, 2016)
Poema interessante.
Continuação de boas viagens e boas escritas.
GostarGostar
Obrigada!
Espero que continue a passar por aqui de vez em quando para viajar também um bocadinho com os meus poemas.
GostarLiked by 1 person